violencia
A escola é, por excelência, o local onde ocorrem diversas relações interpessoais, interferindo direta ou indiretamente na formação dos alunos.
Ao dirigirmos um olhar mais atento ao ambiente escolar percebemos um universo deslumbrante de emoções, histórias, expectativas, sentimentos. Os alunos são seres sedentos de compreensão e depositam na escola a esperança de realizações pessoais, novas amizades, convivência harmoniosa. Alguns apresentam-se calados, tímidos, outros, em contrapartida, são vivos, alegres e extrovertidos.
Analisando o cotidiano desse espaço vivo, percebe-o repleto de situações de desrespeito aos direitos individuais e/ou do grupo. Convive-se diariamente com comportamentos inadequados dos alunos. Nas salas, durante as aulas é comum o aluno chegar atrasado sem justificativa; sair da sala sem pedir permissão nem avisar aonde vai; atrapalhar as explicações do professor com atitudes de desinteresse, pouco caso, conversas paralelas não pertinentes ao conteúdo; deboches; uso de celulares; uso de palavras de baixo calão; desrespeito com colegas ou com o professor; gazeações e até agressões físicas, entre outros. Nessa dinamicidade as escolas e profissionais percebem-se sem conhecimento suficiente para intervir e resolver essas questões que tanto influenciam o trabalho pedagógico.
Segundo Rego (2007 p.23), estes comportamentos não resultam de fatores isolados, mas de uma multiplicidade de influências, não recebidas passivamente pelos sujeitos, e, sim na medida em que “o indivíduo internaliza, de modo ativo e singular, o repertório de seu grupo social.” Os comportamentos inadequados dependem das experiências vividas, da história educativa e herança das características do grupo social e da época histórica em que está inserido. É aprendido e indicam que a educação está falha. Como principais formadores, a família e a escola devem estar atentas.
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