INTRODUÇÃO A definição de violência é “ação ou efeito de violentar, de empregar força física contra alguém ou algo, ou intimidação moral contra alguém.” Podemos conceituar violência não só nos aspectos de agressão física, mas também como violência psicológica, verbal, sexual, moral, política, cultural, entre outras. Há ainda as novas expressões que caracterizam a violência, como o bullying, que nada mais é do que o ato de agredir ou intimidar outro indivíduo incapaz de se defender. Esse é o tipo de violência que mais assusta na atualidade, onde prevalecem principalmente as agressões físicas e verbais, tendo como agressores não somente crianças, mas também adultos, que geralmente são movidos por sentimentos de inveja e vingança pessoal. Segundo alguns autores a violência é inerente ao ser humano. Para provar essa teoria, basta observar o comportamento das pessoas no trânsito, em casos de engarrafamento, quando deixam se levar pelos sentimentos violentos, desrespeitando os outros e até provocando acidentes. Pode-se ainda citar a autoviolência, na qual causamos punições a nós mesmos, permitindo que algo que nos desagrada faça parte de nossa vida. Isso pode ser demonstrado numa situação em que mulheres que, mesmo estando com peso adequado para os seus padrões físicos, submetem-se a dietas rigorosas, impondo para si mesma que deve se adequar aos padrões de beleza da atualidade. No presente trabalho, teorizaremos acerca das definições desses conceitos de violência, dando ênfase aos aspectos relacionados à violência causada “dentro de casa”. Poderíamos descrever isso como violência doméstica, porém, as agressões provocadas no âmbito familiar não se restringem apenas a essa abordagem. Nesse contexto, pode-se incluir o abuso sexual contra crianças, adolescentes e adultos que, em sua maioria, são mulheres. O objetivo central é comparar as visões teóricas de vários autores, destacando-se a importância dos estudos de Sigmund Freud e Jacques Lacan acerca da temática