violencia no transito

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A violência que caracteriza o trânsito no Estado superou todos os limites suportáveis neste final de semana. Entre a noite de sexta-feira e domingo, 15 pessoas morreram em acidentes registrados nas estradas e vias urbanas catarinenses, entre as quais duas crianças, uma de três e outra de cinco anos. Impossível continuar convivendo, por mais tempo, com esses números assustadores e, ao mesmo tempo, vergonhosos. Nunca será demais repetir que eles garantem a Santa Catarina, há muito tempo, o segundo lugar, no país, em acidentes com mortes , considerando-se a relação entre o número de habitantes e o tamanho da frota de veículos em circulação.

Importante ressaltar que as 15 mortes agora somadas à legião de vidas perdidas na chacina que se processa no asfalto, dia e noite, em Santa Catarina, ocorreram em um final de semana comum. Não foi um feriadão, foi um simples fim de semana.

Nessas 48 horas, o trânsito, que chegou a um paroxismo de barbárie na terra catarinense, tirou mais vidas do que no últimos feriadões da Páscoa e de Finados, apenas como exemplo. Atrás de cada um desses registros, ocultam-se dramas pessoais e familiares. Cite-se, ainda, a legião de feridos e mutilados nesses acidentes, muitos dos quais jamais se recuperarão das sequelas sofridas e terão apenas vidas pela metade daqui para a frente. De menor relevância ante esta tragédia humana, não é inoportuno lembrar, entretanto, que a impiedosa máquina de matar em que se transformou o trânsito em Santa Catarina também causa pesadas perdas patrimoniais, dispêndios previdenciários e outros gastos públicos.

O Estado, com efeito, está rodando, em alta velocidade, na contramão da vida, como comprovam os números da carnificina no final de semana. De quem a culpa? Segundo os registros das polícias rodoviárias Federal e Estadual, o comportamento imprudente e irresponsável dos motoristas responde por não menos do que 94% dos acidentes no Estado. Ademais, Santa Catarina responde, também, por significativo

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