Violencia domestica
Autora do Curso: Camila Tinoco Pereira
O problema de mulheres submetidas à violência física, decorre de complexos processos históricos que sucederam na configuração da sociedade ou formações sociais como as nossas que tem um desenvolvimento desigual e combinado. Este problema é algo que vem tornando-se preocupante no país, devido a forma desenfreada que vem ocorrendo. No entanto, compreendemos que a questão da violência física contra mulheres não deve ser entendida como fator isolado, pois, sua decorrência provem de diversos fatores econômicos e sociais tais como preconceito, discriminação, pobreza, transformações no mundo do trabalho entre outros. Brasil, de cada cinco mulheres, três já sofreram algum tipo de violência. Este é um drama que atinge tanto as classes mais altas como as mais baixas, sem distinção. Apesar dos avanços no quesito denuncia, ainda é difícil para muitas mulheres denunciar a violência que sofrem, em especial no próprio domicilio. Podemos ressaltar alguns motivos: sentem-se emocionalmente e financeiramente ligadas ao agressor; sentem-se culpadas e envergonhadas; acreditam que “ele vai mudar”.
As etapas da violência contra a mulher são geralmente as mesmas: tudo começa com aquele clima de horror, caracterizado por ofensas e gritos, depois vem à agressão física, em seguida a desculpa e jura de amor, seguida da reconciliação. Estudos demonstram que o clichê se repete: tensão, agressão cada vez mais violenta, pedidos de perdão, prazeres, tensão. Muitas vezes esse espiral de violência termina como o assassinato da mulher.
Diversos estudos demonstram que a probabilidade de mulheres sofrerem lesões corporais em um ambiente doméstico é maior e mais grave do que imaginamos sabe-se também que nem sempre o agressor é o marido, mas um homem próximo por relação pessoal de parentesco, Milhões de mulheres ao redor do mundo sofrem nas mãos de homens violentos. A maioria em