Vinhos
A definição legal de vinho na União Européia é de um produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos. (REGULAMENTOS EURLEX, 2009) Já no Brasil é legalmente denominado como uma bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas, sendo que esses produtos devem ter denominação específica como, por exemplo, vinho-de-maça. (BRASIL, 1988) Segundo Peynaud (1971) e citado por Hashizume (2001) essa definição legal atribuída ao vinho deve ser complementada por diversas outras prescrições como o modo de preparo, manipulações e tratamentos também autorizados pela legislação.
A definição bioquímica dada por Hashizume (2001) é:
“Bebida proveniente da fermentação alcoólica dos açúcares de suco de uva pelas leveduras e, em certos casos, pelas bactérias láticas.”
O vinho é uma bebida muito antiga e o local e a época em que ele foi produzido pela primeira vez não são precisos, mas segundo ARCHAEO NEWS (2003) o vinho vem de 6.000 a 5.000 a.C e ele sempre esteve ligado a rituais tanto religiosos como pagãos, sendo hoje ainda uma das bebidas mais utilizadas em ocasiões especiais e muitas vezes como item presenteável. É, portanto, uma bebida muito associada a tradições. Seu consumo tem perdido lugar para as bebidas mais baratas e que atingem uma faixa etária menor, como a cerveja. (HASHIZUME, 2001)
Os maiores consumidores de vinho no mundo são os países da Europa e alguns países da América do Sul, como a Argentina como pode ser observado na FIGURA 1, seguido de países onde o clima é mais frio, sendo uma das exceções o Brasil. E o maior consumo per capita está na cidade do Vaticano, com 62 litros per capita/ano, sendo que no Brasil o consumo de vinho é de 1,65 litros per capita/ano. (Wine Institute, 2005)
Wine yearly consumption, per Capita:
1. ██ - less than 1 litre.
1. ██ - from