Relatório sobre o filme tempos modernos
Charles Chaplin foi diretor, escritor e ator principal do filme o qual trata de maneira cômica uma realidade totalmente cruel. O filme é uma crítica ácida aos tempos da Revolução Industrial, no qual as máquinas tiravam o emprego dos funcionários e quando haviam funcionários, estes eram apenas meros coadjuvantes.
O período de Industrialização Clássica, como é conhecida a época da Revolução Industrial nas Eras da Organização, está fortemente relacionada com os fatos que são mostrados neste filme e o que deixa isso mais claro é a forma como os trabalhadores são tratados pelos chefes das fábricas, os funcionários são apenas mais uma pilha de recursos que geram lucro aos donos. Nada além disso. O fato dos trabalhadores serem tratados como recursos é uma das marcas primordiais da Industrialização Clássica. Outro ocorrido daquela época que chama a atenção, são as longas cargas horárias de trabalho em que os operários são submetidos, alguns, têm de comer em cinco minutos ou menos.
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".
Em sua Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar contudo, diferenças nas perspectivas de vida de