vinhos alemães
Aprenda a identificar Vinhos Alemães
por Ennio Federico
"A maioria dos vinhos brancos alemães é de excelente qualidade, mas é uma pena que sejam tão pouco consumidos no Brasil. Antes da chegada ao mercado das discutidas garrafas azuis, havia o conceito que os melhores tintos eram franceses e os melhores brancos alemães. Pelo preço, a garrafa azul teve o mérito de fazer o vinho chegar pela primeira vez à mesa de um número maior de pessoas, mas pela qualidade todos os vinhos alemães foram injustamente penalizados. Com isso, o consumidor mudou de opinião. Atualmente é fácil observar a pouca quantidade dos vinhos germânicos nas prateleiras dos supermercados e no catálogo dos importadores. Por outro lado, a dificuldade em entender o significado de algumas expressões constantes dos rótulos também deixa o comprador confuso, fazendo com que ele se decida por rótulos de mais fácil compreensão.
Existem algumas informações que realmente não significam muito para o consumidor comum. Entre elas, o nome do produtor, região, comuna, safra e nome da uva (Müller-Thurgau, Riesling, Silvaner, Kerner, Bacchus, etc.). Entretanto, é preciso observar outros nomes, estes sim fundamentais, obrigatoriamente constantes dos rótulos. São categorias baseadas na maturação das uvas por ocasião da colheita e que definem a qualidade dos vinhos:
Tafelwein - ou Deutscher Tafelwein - vinho de mesa comum, sem grandes pretensões.
Deutscher Landwein - de uma das 19 regiões Landwein, normalmente secos. A lei exige uvas mais maduras que para o Tafelwein, tornando portanto a qualidade melhor.
Qualitätswein (QbA) - a maioria da produção alemã cai nesse categoria. As uvas destinadas para vinhos QbA satisfazem um nível legal mínimo de maturação e podem ser provenientes de 13 diferentes regiões.
Qualitätswein mit Prädikat (QmP) - “vinho de qualidade com atributos especiais”. É o mais alto nível de qualidade dos vinhos alemães. Existem seis “atributos especiais”, também