vinho fermentado
Introdução
O vinho é uma bebida alcoólica, resultantes da fermentação do mosto de uvas frescas, sãs e maduras por intermédio de microorganismos chamados leveduras, as quais transformam o açúcar do suco da uva em álcool etílico, anidro carbônico e uma serie de elementos secundários em quantidades variadas. Em função disto, o vinho é considerado um produto elaborado, diferenciando-se dos produtos fabricados, caracterizados por misturas de diversas matérias primas.
O vinho é definido pela O.I.V (Office International de La Vigne ET Du Vin) como a bebida resultante da fermentação do mosto (suco) de uvas frescas.
Qualquer outra bebida fermentada não obtida dessa forma não pode ser denominada vinho, pelo menos oficialmente (como é o caso do vinho de jabuticaba, do vinho de maracujá etc.)
A enologia
Antes do século 19, pouco se sabia sobre o processo de fermentação da uva ou do proceso de deterioramento do vinho. Tantos os gregos como os romanos bebiam seus vinhos logo no primeiro ano após o preparo, pois não havia técnicas para conservação eficaz. Eles costumavam adicionar flavorizantes, como ervas mel, queijo ou ate mesmo sal, para disfarça o gosto do vinagre. Com os vinhos descritos no velho testamento, acontecia a mesma coisa: o consumo deveria ser mais rápido do que sua deterioração.
No século 17, com a invenção da saca rolhas com a produção em massa de garrafas de vidro, os vinhos começaram a ser armazenados por vários anos.
Mas foi somente na metade do século 19 que a produção do vinho ganhou requintes científicos, o químico Frances Louis Pasteur explicou a origem química da fermentação e identificou os agentes responsáveis por este processo. Ele também inventou um método para matar a bactéria responsável pelo deterioramento do vinho, que hoje é chamado de pasteurização. Com o passar dos anos, mais a ciência se adentrou na vinicultura, houve avanços na fisiologia das plantas, nos conhecimentos de patologia das videiras, e mais controle