cancer
O câncer de colo uterino, atualmente, configura um agravo de saúde publica importante. É o segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres no mundo inteiro, e é a quarta causa de morte por câncer de mulheres no Brasil (INCA, 2011) O Instituto Nacional de Câncer - INCA (2006), diz ainda que o câncer do colo do útero é um tumor que apresenta um desenvolvimento lento e progressivo ao longo de muitos anos, e somente apresenta sintomas característicos quando a doença já se encontra em forma avançada. Nesta fase, uma em cada três mulheres morre da doença.
O câncer de colo uterino é uma neoplasia maligna, localizada no epitélio da cérvice uterina, oriunda de alterações celulares que vão evoluindo de forma imperceptível, terminando no carcinoma cervical invasor. Isso pode ocorrer em um período que varia de 10 a 20 anos (BARROS; MARIN; ADRÃO, 2002).
Silva (2001) afirma que vários são os fatores de risco identificados para o câncer de colo de útero, sendo que alguns dos principais estão associados à multiplicidade de parceiros sexuais, único parceiro sexual masculino com múltiplas parceiras, início precoce da atividade sexual, gestação em idade precoce, tabagismo, álcool e outros.
Esta neoplasia pode ser prevenida, uma vez que sua progressão é relativamente lenta e existe uma forma simples e eficiente de detenção para lesões precursoras. Epidemiologicamente é uma doença relacionada a atividade sexual e a um agente sexualmente transmissível, o papilomavírus humano (HPV). (FRANCO, 1993; MUNOZ et al., 1994; SCHIFFMAN et al., 1993). O HPV é um vírus da família Papovaviridae, existindo mais de 200 subtipos diferentes, mas somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Esse tipo de HPV está presente em mais de 90% dos casos de câncer do colo do útero (INCA, 2006). É um vírus transmitido pelo contato sexual que afeta a área genital tanto de homens como de mulheres. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas