vigilância epidemiologica
As ações de imunização no estado de São Paulo têm atividades registradas desde 1962, quando ocorreu a primeira campanha estadual de vacinação contra a poliomielite, utilizando a vacina de vírus vivos atenuados (Sabin). Já em 1968 encontramos a publicação da primeira norma do Programa da Secretaria da Saúde Pública (antiga denominação da Secretaria de estado da Saúde) sob o comando do Dr. Walter Leser, secretário de estado à época.
Em 1973 é criado o Programa Nacional de Imunizações – PNI, como parte de um conjunto de medidas que visavam redirecionar a atuação governamental, ajustando-se aos objetivos e diretrizes do Programa Ampliado de Imunizações – PAI da Organização Mundial de Saúde – OMS (lei 6259 de 30-10-1975; decreto 78.231 de 12-08-1976). Anteriormente as ações de imunização eram marcadas pela atuação isolada de programas nacionais para o controle de doenças específicas como a Campanha de erradicação da Varíola, Plano Nacional de Controle da Poliomielite e controle da Tuberculose. A partir de então o Ministério da Saúde define as vacinas obrigatórias do calendário vacinal, permitindo às unidades federadas propor medidas complementares no âmbito de seu território.
Em 1985, com a criação do Centro de Vigilância Epidemiológica para coordenar o Sistema de Vigilância Epidemiológica, anteriormente alocado no Centro de Informação de Saúde – CIS, a coordenação técnica do Programa Estadual de Imunização ficou sob a responsabilidade da Divisão de Imunização estendendo-se até os dias atuais (decreto 24.565 de 27-12-1985).
A Divisão de Imunização tem como principais atividades: normatização das ações e atividades do programa; controle, distribuição e avaliação de imunobiológicos do setor público (rotina, especiais, campanhas), além de insumos – impressos, seringas, agulhas – e materiais de campanha; avaliação e apoio técnico nas investigações de notificações de eventos adversos pós-vacinais; avaliação e conduta nas notificações de