vigilancia da saude No SUS
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No SUS, de construção reconhecidamente federativa, a VS precisa se organizar como um sistema nacional que atue colaborativamente para dar conta de sua missão. E esse sistema começa a se estruturar quando, além dos repasses financeiros automáticos e regulares específicos, se cria a Anvisa, a quem cabe a coordenação nacional do SNVS, no final dos anos 1990. Nessa construção enfrentam-se desafios próprios da sua natureza e da necessidade que tem de, integrando o campo da saúde, intervir sobre tecnologias e atividades econômicas que repercutem nesse campo. Uma parte dos desafios se deve aos altos requerimentos - técnicos, funcionais e políticos - para muitas de suas ações. Estas abrangem, por exemplo, as de cunho fiscal, normativo e de comunicação - comunicação técnica de riscos para o SNVS e com a sociedade - na vasta área de atuação, concorrendo para um componente técnico diversificado e complexo. Entre os requerimentos de ordem funcional e política, há a necessidade de várias ações serem executadas por agentes públicos - profissionais concursados ou comissionados - relativamente protegidos em razão do nível potencialmente alto de conflitos de interesse. Esses altos requerimentos são difíceis de serem alcançados por todos os entes da federação desigual, pelo menos a médio prazo. O Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, que ele atualmente integra, tendo se transformado em um dos seus subsistemas, é composto também pelo Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental; pelo Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública e sistemas de informação, nos aspectos pertinentes à epidemiológica e ambiental; por programas de prevenção e controle de doenças; e pelas políticas nacionais de Saúde do Trabalhador e de Promoção da Saúde. É coordenado nacionalmente pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). A construção de um sistema nacional tem historicidade e há o peso da cooperação - técnica e financeira - de organismos multilaterais