Etapa 4 Atps Ciencias
29/06/2012
As perspectivas para o Brasil, no campo da economia, são animadoras. E uma das razões para isto é a série de fatores que pode impulsionar o crescimento do país, entre eles, a realização dos dois maiores eventos esportivos do planeta (a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, no Rio) e as possibilidades de exploração de petróleo na camada pré-sal. No entanto, segundo especialistas, um dos desafios que precisarão ser enfrentados é o do avanço na área educacional, para oferecer a qualificação necessária à mão de obra para que seja possível impulsionar este desenvolvimento. E, dentro deste objetivo, existe outro ainda mais estratégico: formar profissionais capazes de tornar o Brasil um produtor de novas tecnologias.
Nessa linha, é fundamental investir na popularização do acesso à ciência. Países que se destacaram como produtores de inovações tecnológicas, em geral, têm um contingente significativo de seus jovens diretamente interessados em atuar com produção científica, quadro bem diferente do Brasil, nos dias de hoje.
Para o diretor-adjunto do Instituto Ciência Hoje, o Acadêmico Alberto Passos Guimarães Filho, o ideal é começar este incentivo ainda na infância. Segundo ele, há duas boas estratégias para alcançar este objetivo. Uma delas é por meio das atividades realizadas no ambiente escolar. Outra é aproveitar os vários outros espaços, como institutos que atuam com Ciência, museus, parques, entre outros.
Em ambos os casos, ele argumenta que é fundamental usar um trunfo: a curiosidade natural que o público infantil possui. Com os adolescentes e jovens, por sua vez, o trabalho deve ir além de instigar a curiosidade do aluno e mostrar que a Ciência é uma aventura sem fim. "É importante mostrar como os astrônomos, os arqueólogos, os paleontólogos, os antropólogos, os físicos, realizam um trabalho de detetive para buscar as explicações para os fenômenos, para os fatos da natureza e da sociedade", salientou