vidro no mundo
A atribuição da descoberta do vidro é uma grande incógnita. Fenícios e egípcios estão entre os principais candidatos.
Entre os historiadores há uma grande discordância. Uns afirmam que foram os fenícios o primeiro povo a observar e a reproduzir o que, mais tarde, se transformaria em vidro há mais de 2 mil anos antes de Cristo. Tudo começou quando alguns homens carregavam sacos de carbonato de cálcio que era usado para o tingimento da lã durante um longo percurso. À noite e após pararem para descansar um pouco da viagem, acenderam uma fogueira onde puseram alguns blocos de carbonato de cálcio para apoiar os vasos onde iriam cozinhar. E lá permaneceram os blocos toda a noite. De manhã ao acordarem ao acordarem, os blocos de carbonato de cálcio tinham desaparecido e no seu lugar estavam blocos brilhantes de cor escura que se assemelhavam a pedras preciosas, também repararam que a areia por baixo dos blocos tinha solidificado e formado uma substância idêntica. No mesmo dia repetiram a experiência com sucesso.
Outros historiadores acreditam que já em 3000 a.C. no Egipto, os artistas do faraó produziam contas e adornos com uma pasta de vidro moldável produzida a partir de pequenos cristais de quartzo. Tabas parece ter sido o verdadeiro berço da indústria vidreira egípcia. Segundo alguns historiadores, um acaso ocorrido na cozedura de louça de barro, que já se fabricava na época, teria dado origem ao vidro. Esta teoria é fundamentada pelo facto de ter sido encontrado em escavações arqueológicas nas proximidades de Bagdad, um cilindro de vidro azul, datado daquele período.
Produziam também recipientes para cosméticos, bálsamo, frascos para perfumes e peças cerimoniais. Entre as peças produzidas a mais comum era o alabastron, um recipiente utilizado para guardar uma espécie de sombra para os olhos utilizada na altura (o col).
No Egipto, o mais remoto exemplo de vidro é um fragmento também azul-escuro, uma espécie de amuleto. Algumas destas peças