vidas cruzadas
Pouco depois da fecundação, a grande atividade provocada no óvulo pela entrada do espermatozóide dá lugar a primeira divisão do ovo, da qual remitam duas células. No início do quarto dia acorrem 12 a 16 blastômeros; dizemos que está formada a mórula, que se apresenta como uma bola maciça, formada por células arredondadas e semelhantes entre si.
Por volta do décimo dia, o ovo cava um ninho na parede do útero, aonde se acolhe para permanecer por nove meses num ambiente onde não lhe faltarão alimento, água e calor.
O trofoblasto começa a crescer e emitir tentáculos para os tecidos uterinos circundantes. À proporção que os trofoblastos destroem mais tecidos e abrem mais vasos, o útero forma uma barreira de tecidos reforçados para a formação de um órgão definitivo para a nutrição do embrião em crescimento. Tal órgão é a placenta – massa discóide,presa ao embrião pelo cordão umbilical.
A parte verdadeiramente embrionária do ovo é chamada lâmina, formada pela dupla camada de células entre o saco amniótico e a vesícula vitelina. Esta lâmina recebe o nome de disco embrionário; a camada externa é o ectoderma; a interna é o endoderma. Logo a seguir forma-se uma terceira camada chamada mesoderma. O mesoderma além de ficar entre as duas camadas, também expande-se para a área extra-embrionária, para forrar o interior do trofoblasto e revestir âmnios e o saco vitelino.Quase em seguida (por volta dos dezesseis dias), surgem às células sangüíneas primitivas. Vemos assim, na terceira semana de vida esboçar-se o sistema sangüíneo. ilhotas são formadas, cujas células centrais se libertam e começam a movimentar-se vagarosamente por delgados vasos sangüíneos.
Dentro dos limites do disco embrionário - extremidade cefálica do embrião - esses finos vasos se fundem até se formar o coração. Primeiramente a formação do tubo