Vidal de la Blache – Introdução de Princípios da Geografia Humana
Seção I – Exame crítico da concepção de Geografia Humana A geografia humana é uma vertente recente da velha geografia. Trás consigo o conceito de uma correlação entre a sociedade e o seu meio, considerando os princípios físicos que influenciam o seu comportamento. Teve sua maior relevância no período do quinhentismo, mas já sofria influência de uma linguagem de pensadores como Aristóteles, Tucídides, Hipócrates e Erastóstenes. Estes já em suas obras abordavam características de geografia humana, citando as influências do meio físico na sociedade. O conhecimento adquirido é utilizado para entender a interferência do ser humano no planeta com o comportamento que reflete a sociedade. É tarefa da geografia humana aprimorar o entendimento do homem por ele mesmo e também aceitar certo grau de determinismo ocorrido no decorrer da história. Estes assuntos podem ser melhor analisados atualmente graças ao conhecimento do globo terrestre.
Seção II – O princípio da unidade terrestre e a noção de meio Dois princípios são localizados no texto. O primeiro é o primeiro da unidade terrestre – uma ideia base – em que se tem a concepção da terra como um todo, em suas partes estão coordenadas e que por isto seus fenômenos se encadeiam e obedecem as leis gerais em que se derivam os casos particulares. Entra na ciência na antiguidade por intermédio da astronomia. O segundo princípio é o de Ratzel que tem concepção a noção de fatos gerais ligados ao organismo terrestre. Netre princípio os fotos da Geografia Humana só são explicáveis, pois se ligam a um conjunto terrestre. Relacionam-se com o meio, em cada lugar da terra, resulta da combinação das condições físicas. A geografia contribui para que o meio fosse colocado em foca. Humboldt assinalara a importância da fisionomia da vegetação nas características de uma paisagem, para ele as plantas não são vistas como plantas, mas como resultante de fatores.