vida
(1580-1644), um dos adeptos desta teoria, afirmava que ratos poderiam ser originados por geração espontânea. Ele chegou a propor uma “receita” para a fabricação de ratos, que consistia em colocar grãos de trigo sobre algumas camisas sujas em um local pouco iluminado e esperar cerca de alguns dias para o surgimento desses indivíduos (SANTOS, 2008).
Os experimentos realizados por estes cientistas confirmaram a inviabilidade de tal teoria
Reforçara a ideia de que vida só poderia origina-se de outra vida preexistente, introduzindo assim a teoria da biogênese.
Um dos primeiros a refutar a teoria da geração espontânea foi o médico italiano
Francesco Redi (1629-1697). Em um dos seus experimentos, no qual utilizou cadáveres de animais e alimentos podres, Redi observou que vermes não brotavam espontaneamente dos cadáveres e dos alimentos e sim dos ovos que eram depositados pelas moscas sobre estes detritos. Mais especificamente neste experimento, Redi utilizou frascos que continham cadáveres de animais e pedaços de carne, uns frascos foram vedados com gaze e outros não.
Nos frascos vedados não ocorreram formação de larvas, porém nos frascos em que o conteúdo ficou exposto ao ar, muitas larvas se desenvolveram já que as mosca entravam e saíam ativamente (SANTOS, 2008). A experiência de Redi serviu então para favorecer a biogênese.
Contudo a teoria da geração espontânea voltou a ser usada para explicar a origem de seres microscópicos. Antonie van Leeuwenhoek (1623-1723), usando um microscópio de sua própria fabricação, observou pela primeira vez, a existência de organismos pequenos demais para serem vistos a olho nu, os microorganismos. Ele acreditava que esses seres tão pequenos
não