Vida e obra de sigmund freud
Aos 4 anos, seu pai, comerciante judeu de lãs, arruinado por uma crise econômica, mudou-se para Viena, aos 17, o adolescente pretensioso e visionário já se mostrava ansioso por ser pessoa importante, este rapazinho que conseguira que a mãe tirasse de casa o piano da irmã que atrapalhava seus estudos.
Seus heróis de então eram Anibal, inimigo de Roma, Napoleão, filho da Revolução Francesa, e Cromwell, estadista inglês. Era um revolucionário com imperioso desejo de independência, e que, portanto, não podia deixar de sentir uma ponta de desprezo pelo pai. A figura do pai atravessava sua existência, seja pelos insucessos seja pelas fortes marcas. Os sonhos de Freud trouxeram à tona a lembrança de quando o menino Freud urinou na cama aos 2 anos e seu pai afirmou que "...este menino nunca vai chegar a ser gente...". Foi Freud quem disse que a morte de um pai é o acontecimento mais importante na vida de um homem; que não conseguia imaginar uma necessidade mais forte na infância que a proteção de um pai e que a essência do sucesso e que a essência do sucesso é ir mais longe que o próprio pai. A história da vida de Freud e a história da psicanálise se entrelaçam intimamente, a ponto de se poder dizer que ela chegou a ser todo o conteúdo de sua existência, no sentido de uma permanente atitude investigatória dirigida para os misteriosos eventos da mente humana. Ele sempre afirmou a necessidade de se livrar da "inocente fé na autoridade" para poder percorrer caminhos novos; os trajetos dos outros lhe pareciam importantes, como referências para o seu próprio. A associação, em 1892, com o professor Breuer, em torno do estudo do caso de sua cliente histérica Anna, foi crucial para o