Vida e obra de luis vaz de camoes
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza.
Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas.
Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico.
Em 1545, devido a uma relação amorosa com Dona Catarina de Ataíde, dama da Rainha, teve que abandonar a corte de D. João III. Parte para Ceuta e, em combate, perde o olho direito.
Entre 1553 e 1568, terá viajado pela África Oriental, Goa, Macau e China.
Em 1570 regressa a Lisboa. «Os Lusíadas» são publicados em 1572. Foi-lhe concedida por D. Sebastião uma tença anual de 15 mil reis que só recebeu durante três anos, pois morre a 10 de Junho de 1580, em Lisboa, na miséria, vivendo de esmolas que se dizia terem sido angariadas pelo seu fiel criado Jau. O seu enterro teve de ser feito a expensas de uma instituição de beneficência, a Companhia dos Cortesãos.
Luís de Camões era filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Sá, segundo o confirmam os documentos oficiais. Esses documentos referem-se a sua mãe como pertencendo à família do Macedo, de Santarém. Por isso lhe é atribuído o nome de Ana de Sá de Macedo. Estas informações arquivísticas categorizam-lhe a família em alto plano hierárquico e indicam-no a ele como cavaleiro fidalgo da Casa Real, o que, não lhe dando garantia contra a pobreza, abria-lhe as portas dos Paços Reais, onde irá brilhar.
Obras de Camões:
1572- Os Lusíadas
Lírica
1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
1595 - Verdes são os campos