Resumo investigação acerca do conhecimento humano
David Hume
Resumo da Seção II e III
DA ORIGEM DAS IDEIAS
Na seção II “Da origem das ideias” Hume faz uma distinção entre percepção e memória, para ele o pensamento imita ou tenta repetir as percepções, mas nunca consegue alcançar a percepção final. “Um homem à mercê dum ataque de cólera é estimulado de maneira muito diferente da de um outro que apenas pensa nessa emoção. Este exemplo exposto no texto deixa bem claro a relação ao que Hume examina, mostrando a diferença entre o que pensamos e sentimos.” (HUME, 1996, p. 69).
Ele evidencia duas classes de “percepções do espírito”, que são diferentes, pelo grau de intensidade com que nos é apresentado ou com que nos é experimentado, são elas pensamentos ou ideias, e as outras impressões. As percepções menos intensas são denominadas pensamentos ou ideias, eles possuem traços mais vagos, são as lembranças de fatos, objetos e reflexões. E as mais intensas, ainda que, aliás, de não ter um nome especifico , são chamadas impressões, são as nossas percepções mais vivas , quando amamos, odiamos, vemos e ouvimos, essa forma de percepção acontece quando temos sensações diante de objetos, ou quando deixamos agir nossos sentimentos e afetos. A impressão sempre representa um dado da experiência, ela é o seu primeiro elemento, ou seja, existência imediata, sendo percepções originais e mais fortes.
Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e cópia desses objetos com vivacidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. (HUME, 1996, p. 69).
O principio da Cópia é muito importante para a ciência da natureza humana. Hume usa o principio para descartar o jargão metafisico que atraiu tanta ignominia para a filosofia. Os filósofos usam, muitas vezes, termos que não possuem significado definitivo. Se houver alguma dúvida de que determinada palavra