Vida social
- Vírus
- Bactérias
- Fungos
- Protozoários
- Ectoparasitas
- Veja Outros Artigos Relacionados ao Tema
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são um grupo de doenças endêmicas de múltiplas causas que incluem as doenças venéreas clássicas e um número crescente de entidades clínicas e síndromes que têm como traço comum a transmissão durante a atividade sexual (Oficina Sanitária Pan-americana - 1983).
A importância destas doenças está no fato de, além do alto risco de disseminação, poderem ocasionar graves danos à saúde do indivíduo acometido. As consequências podem ser desde distúrbios emocionais, doença inflamatória pélvica (DIP), infertilidade, lesões fetais, até câncer, além de facilitar a transmissão-do vírus da AIDS (HIV).
A incidência das DST vem aumentando nos últimos anos, sendo considerada como um problema de Saúde Pública. Este aumento ocorre em conseqüência das baixas condições socioeconômicas e culturais, das péssimas atuações dos serviços de saúde, do despreparo dos profissionais de saúde e de educação, e da falta de uma educação sexual adequada, principalmente voltada para os jovens.
A ineficácia dos serviços de saúde é notória. A notificação inadequada faz com que as estatísticas sejam falhas, dificultando a orientação de ações necessárias para o controle dessas doenças. Além disso, a automedicação, a prescrição por pessoas inabilitadas, a promiscuidade sexual, a dificuldade de investigação dos parceiros sexuais, a resistência aos antibióticos e o uso inadequado de métodos contraceptivos favorecem a disseminação destas patologias.
O risco de transmissão e aquisição do HIV numa pessoa com DST ulcerada ou não é alto. Na África, sabe-se que em até 98% dos homens e 40% das mulheres, a infecção pelo HIV pode estar relacionada à presença de úlcera genital.
Classificação
No período pós-guerra observou-se aumento de doenças venéreas clássicas (sifílis, gonorréia, linfogranuloma venéreo, cancro mole e donovanose),