Síntese de pedagogia da autonomia
A obra Pedagogia da Autonomia- Saberes necessários à prática educativa do autor Paulo Freire está dividida em três capítulos, que são:
*Não há docência sem discência;
*Ensinar não é transferir conhecimento;
*Ensinar é uma especificidade humana;
Nesses capítulos são abordados em uma linguagem acessível, diversos temas, sendo estes os saberes necessário a para promover o desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos.
Freire nos aponta a uma prática educativa-crítica fundamentada numa ética pedagógica e numa visão do mundo alicerçadas em rigorosidade, pesquisa, criticidade, humildade, tolerância, bom senso, alegria, competência...
Condena as mentalidades fatalistas que se confortam com a ideologia imobilizante de que a “realidade é assim mesmo e nada se pode fazer”. Para Paulo Freire educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades.
O autor aponta que ensinar é algo profundo e dinâmico onde a questão da identidade cultural que atinge a dimensão individual, e a classe dos educandos são essencial à prática educativa progressista. Torna-se necessário a solidariedade social e política para se evitar um ensino autoritário com quem tem o exclusivo saber articulado.
Freire salienta constantemente, que educar não é mera transferência de conhecimentos, mas conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia.
Igualmente, para ele, educar é como viver, exige a consciência do inacabado, é tempo de possibilidades.
Segundo Freire o educador que tira a curiosidade do educando em nome da eficácia da memorização mecânica do ensino dos conteúdos, tira também a liberdade do educando ,a sua capacidade de aventurar-se. A autonomia, a dignidade e a identidade do educando têm que ser respeitada, caso contrário, o ensino torna-se “inautêntico, palavreado vazio e inoperante” (pág. 69). E isto só é possível, tendo em conta