Vida/morte
Nunca fiquei tão abismado em como é tratada a vida/morte nos dias de hoje. A começar pelas mães que abortam, abandonam e vendem seus filhos. Depois, como uma pessoa pode tirar a vida de uma outra sem qualquer remorso. Guerra. Pena de Morte.Eutanásia. Tudo isso pra mim é deplorável.
O aborto, uma prática ilegal e ilegítima no Brasil, põe a mãe em um estado de " dona da vida". Ela sabe (ou se diz saber) o que é melhor para ela ou para seu filho, assim, tirando ou não a vida de um ser. Mas é aí que mora o problema: a partir de quando o feto é considerada vida? Por isso que o aborto é um assunto tão delicado, além de involver questões morais e religiosas. Assim a Vida é tratada como uma mera coisa que pode ser conseguida, transformada ou eliminada a qualquer insatante. Grande engano.
À quem pertence o "direito à vida"? Uma pessoa quando tira a vida de outra, ela perde o direito da sua? Quando um juíz, em qualquer lugar do mundo em que a pena de morte é permitida, sentencia alguem à morte, ele também nao perdeu o direito a sua? Como medir um crime que se paga com a vida? Como saber se a morte é a melhor opção para aquele indivíduo? Assassinatos devem ter como a morte a melhor saída? Em alguns países, como os EUA, o código de Rammsés ainda existe: "olho por olho, dente por dente". Mata-se quem matar. Assissina quem assassinar.A Vida como direito imutável, pessoal e intransferível, muda-se e se torna "impessoal" e "transferível", já que não é mais ela que decide sobre seu futuro. O suícidio é um dos atos mais egoístas dos seres humanos. Os suicidas se matam na tentativa de se livrar de algum problema, de alguma angustia ou soluções. Porém, grandes atos, recorrem à grandes consequências. O sofrimento de quem fica é imensurável, os assuntos pendentes permanecem, ou seja: os problemas foram, só que criou outros aos outros.O suicídio é um fato "aceitável" nos dias de hoje, pois ainda reina o "cada um cuida da sua vida", "minha liberdade