Vida Cristã
CAPÍTULO UM
A TEORIA DOS QUATRO TEMPERAMENTOS
O “pai da medicina” Hipócrates (460 a 370 a.C) foi o pioneiro a preocupar-se com os problemas psiquiátricos e também de reconhecer as diferenças de temperamento das pessoas e apresentou uma teoria que explica tais diferenças. Muitas descrições do fenômeno psicológico do mundo antigo permanecem válidas.
Hipócrates categorizou o comportamento humano com base em anatomia e fisiologia humana, foi dividido da seguinte maneira: temperamento sanguíneo, melancólico, colérico e fleumático. Hipócrates na época não tinha o conhecimento bioquímico que temos hoje para saber que as glândulas e seus respectivos hormônios têm alto poder de influência no estado de humor de uma pessoa.
Com o passar dos anos a teoria do “pai da medicina” ficou “esquecida” em virtude de fatores políticos como a dominação romana no mundo antigo e a idade das trevas.
Kant filósofo alemão foi quem divulgou com maior ímpeto a teoria dos quatros temperamentos no velho mundo (Europa). Ele fez a descrição dos quatro temperamentos em 1798.
O Estudo do comportamento humano começou a ser aprofundado ao surgir um novo campo de estudo denominado psicologia. Esse novo campo do saber foi influenciado pela teoria dos quatro temperamentos. O Dr. W. Wundt foi um estudioso dedicado dessa hipótese, com o passar do tempo através dos estudos e discussões a proposição foi reduzida a dois tipos de personalidade. (Introvertido e Extrovertido).
No despontar do século XX Sigmund Freud através de seus estudos sobre o comportamento humano denominado de psicanálise desbancou a teoria dos quatro temperamentos, para Freud o comportamento era mediado pelo ambiente.
Todo esboço de Freud é oposto à teologia cristã sobre o comportamento humano, e trouxe enormes prejuízos a sociedade ocidental. Para os comportamentalistas o meio é o responsável pela conduta do indivíduo. O início do século XX foi marcado por inúmeros estudos que atacavam a fé cristã fortemente, como