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A cartografia provavelmente seja a mais antiga representação do pensamento geográfico. Desde a pré-história o homem busca maneiras de representar à natureza através de uma escrita, no caso da cartografia a escrita através do desenho de mapas. Os primeiros mapas eram feitos em madeira, esculpidos ou pintados. Estes mapas eram de grande utilidade principalmente para a demarcação de territórios de caça e pesca.
A cartografia teve um momento de maior crescimento e aprimoramentos nas suas técnicas de representação das áreas na antiguidade a partir da do expansionismo territorial, principalmente da Alemanha e da França.
A partir das grandes descobertas do século XVI o homem teve um maior conhecimento das dimensões do planeta e assim a cartografia teve condições de ser um conhecimento mais abrangente no que se diz respeito ao tamanho da área representada em seus mapas.
Partindo da concepção de que os mapas do século XVI tiveram a principal função de representar as áreas descobertas nas grandes navegações, a cartografia deixa de ser somente uma ciência que se preocupa em representar a natureza e passa também a representar as atividades humanas, neste caso representa as descobertas feitas pelos navegadores.
Neste período de navegações os mapas eram considerados verdadeiros tesouros dos seus países de origem, pois eram de fundamental importância para a realização de novas descobertas. Assim os países pioneiros nas viagens de expansões territoriais, tais como Portugal, Espanha e Inglaterra possuíam vastas coleções de mapas e cartas náuticas que eram guardados como segredos de estado.
Desde as grandes navegações a cartografia sofreu varias modificações ideológicas, filosóficas e geográficas, sendo a principal a modificação da linguagem utilizada nos mapas, tais mudanças influenciaram principalmente no que diz respeito ao caráter de segredo de estado que era aplicado aos mapas. Com a utilização de uma linguagem mais técnica na confecção dos mapas,