vias de administração
Vias de administração de fármacos
ENTERAL
Via oral
* é a principal via utilizada (método mais comum, mais seguro, mais conveniente e mais econômico).
* vantagens: facilidade de administração (não é necessário um especialista para a aplicação), grande variedade de formas farmacêuticas e princípios ativos, facilidade em se reverter uma intoxicação medicamentosa.
* desvantagens: facilidade para a prática de automedicação, baixa resistência de alguns princípios ativos ao suco gástrico (hidrólise de proteínas – ex.: aminoglicosídeo → antibiótico), absorção dos medicamentos pode ser irregular ou incompleta, imprecisão na dosagem devido às variações metabólicas de cada organismo (pessoas normo, hipo ou hiper-reativas), metabolismo de primeira passagem (100% do que é absorvido passa pelo fígado, mas nem tudo é metabolizado lá. Dá-se o nome de MPP quando o fármaco é metabolizado no fígado. Em caso de lesão hepática, a ação do fármaco fica comprometida), necessidade de cooperação por parte do paciente.
- Efeito de primeira passagem: quando a biodisponibilidade é considerada reduzida por causa da grande capacidade metabólica ou excretora do fígado para o agente em questão. Em pessoas desnutridas a dose definida deve ser menor (quantidade diminuída de proteínas → menor número de sítios de ligação para o fármaco → maior reação). Os fármacos destruídos pelo suco gástrico são, às vezes, administrados em apresentações com um revestimento (ex.: cápsulas) que evita a dissolução no conteúdo ácido do estômago. No entanto, esse forma de medicamento pode resistir à dissolução no intestino também, provocando uma baixa absorção.
Obs.: tolerância = resistência criada ao medicamento ao longo do tratamento.
É a mais usada, a mais conveniente e a mais econômica. Os medicamentos dados por v.o. podem ficar retidos na boca e serem absorvidos pela mucosa oral, ou serem deglutidos e absorvidos pela mucosa gastrintestinal. Substâncias irritantes