Vias de acesso em cirurgia
Vias de acesso à região cervical
Parótida: Via de acesso em “Y”, posterior ao conduto auditivo externo e aproximadamente
2cm acima da apófise mastoide, descendo até o ângulo da mandíbula. Anteriormente a incisão se localiza à frente da orelha, descendo verticalmente de encontro a primeira incisão.
Glândula Submaxilar: Via de acesso da ponta da mastoide ao mento, à altura do osso hioide.
Foi descrita por Sebileau, sendo que essa incisão ampla permite dissecção segura da glândula.
Cistos branquiais: Intimamente relacionadas com anomalias da primeira, segunda e terceira fendas branquiais. A dissecção dessas anomalias devem ser cuidadosamente feitas por incisão transversa elíptica em escada como preconizada por Bailey, ou em zetaplastia, até a fosseta de
Rosenmüller, na faringe. Anomalias na primeira fenda se localizam na região pré-auricular ou terço médio da mandíbula, enquanto que anomalias na segunda e terceira fendas são localizadas na borda anterior do musculo esternocleidomastoideo.
Cistos Tireoglossos: realiza-se incisão transversa, dissecando o pedículo, seccionando-se um pedaço do osso hióide e tendo então acesso a base da língua.
Tireóide e Paratireoide: Via de acesso transversa em colar (descrita por Teodor Kocher) dois dedos acima da fúrcula esternal, descolando-se os retalhos, para cima até o osso hioide, e para baixo, até a fúrcula esternal. É feita geralmente acima do platisma, sendo que caso seja necessário dissecções radicais, pode ser feito um prolongamento superior na borda do musculo esternocleidomastóideo.
Vias de acesso torácico
Toracotomia anterior: muito utilizada em emergência, normalmente sendo feita no quarto, quinto ou sexto espaço intercostal. É mais estética, permite bom acesso ao hilo pulmonar. Toracotomia ântero-lateral: utilizada para lobectomia inferior e permite acesso às estruturas mediastinais.
Toracotomia póstero-lateral: utilizada para acesso à