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Enquanto o girino se desenvolve, sua cauda e brânquias tendem a diminuir, ao mesmo tempo em que começam a surgir seus membros. Após certo tempo, que varia conforme a espécie, o anfíbio já é capaz de viver em ambiente terrestre e úmido, pois já possui patas, e seus pulmões já estão desenvolvidos. Além dos pulmões, estes indivíduos também efetuam suas trocas gasosas pela pele, o que caracteriza a respiração cutânea. Em virtude deste fator, a pele dos anfíbios é fina, permeável e rica em vasos sanguíneos.
Esta Classe possui três Ordens:
- Ordem Caudata – representada pelas salamandras, anfíbios dotados de caudas que, em alguns casos, permanecem em ambiente aquático por toda a vida.
Bolitoglossa paraensis: única espécie de salamandra encontrada em nosso país
- Ordem Gymnophiona – nesta, temos as cobras-cegas: animais de corpo alongado e sem patas.
Rhinatrema bivittatum: único representante brasileiro da Família Rhinatrematidae.
- Ordem Anura – aqui, temos os anfíbios mais conhecidos por nós: os sapos, as rãs e pererecas. Sapos possuem a pele mais rugosa e com glândulas bem visíveis; rãs são exímias saltadoras, possuem pernas longas, pele bastante lisa e facilidade para o nado; as pererecas, finalmente, possuem discos adesivos nas extremidades dos dedos, funcionando como ventosas – o que permite com que vivam em copas de árvores e também sejam encontradas em banheiros, etc. Machos de anuros costumam utilizar as vocalizações (coachos) como forma de comunicação entre seres. Assim, o canto facilita diversas interações sociais, como disputa de territórios entre machos, e a atração de fêmeas para