Vias Biliares
Anatomia das vias biliares:
Canalículos--> canal hepatico D e E que confluem formando o hepático comum que recebe o cístico dando origem ao colédoco. Este recebe o ducto pancreático gerando a ampola de Vater (hepatopancreatico). A saida desta na duodeno chama-se papila de Vater. Seu controle é feito através do esfincter de Oddi. A vesícula possui a capacidade de armazenar e concentrar a bile, sua contraçao e sincronizada com a dilatação do esfincter de Oddi.
Diagnóstico:
- Laboratório
- Métodos de imagem:
1. Rx simples: pouco fidedigno.
2. USG: 95% de especificidade para visualizar cálculo dentro da vesícula e de 25-50% para visualização de cálculos dentro do colédoco (duodeno anterior dificultando). Colelitíase: presença de cálculo na vesícula. Coledocolitíase: cálculo no colédoco. Além da imagem do cálculo o ultrassom gera uma sombra acústica na parte inferior do cálculo. 3. CPRE: permite visualização e tratamento da colelitíase (papilotomia endoscópica). 4. Colangiografia per-cutânea (através da agulha de shiba). Permite análise da árvore biliar intra-hepática. Permite a colocação de um cateter para a drenagem dos cálculos. 5. Colangio-ressonância magnética: tem como vantagem não ser invasivo. 6. TC: o cálculo vesicular na maioria das vezes não é visível por ter a mesma densidade da bile. 7. Rx simples 8. Cintigrafia das vias biliares: injeção de contraste endovenoso com marcador (sal biliar marcado com tecnésio-99) que ao ser excretado pela bile forma imagem do enchimento do trajeto. Permite acompanhar o enchimento e esvaziamento vesical em casos de não obstrução. 9. Colangiografia per-operatória: usado em caso de dúvidas quanto a anatomia ou da presença de cálculos.
Litíase Vesicular
Incidência
Duas mulheres para cada homem.
Entre 40-50 anos: 12% mulheres / 5% homens.
Entre 70-80 anos: 30% mulheres.
O número de cálculos e o tamanho não tem relação com a sintomatologia.
Tipos de