Patologia deo figado e vias biliares
O fígado é vulnerável a uma ampla variedade de insultos metabólicos, tóxicos, microbianos, circulatórios e neoplásicos. As doenças primárias dominantes do fígado são hepatite viral, hepatopatia alcoólica e carcinoma hepato-celular. Mais frequentemente, o dano hepático é secundário a algumas das doenças mais comuns em humanos, como descompensação cardíaca, câncer disseminado e infecções extra-hepáticas. A enorme reserva funcional do fígado mascara o impacto clínico da lesão hepática inicial. Entretanto, com a progressão de uma doença difusa ou a interrupção estratégica do fluxo biliar, as consequências da função hepática transtornada tornam-se ameaçadoras á vida. Com a rara exceção da insuficiência hepática fulminante, a doença do fígado é um processo insidioso no qual os sintomas de descompensação hepática podem ocorre semanas, meses ou mesmo anos depois do início da lesão. Muitas vezes, há um longo intervalo entre a instalação (ou início) da doença e a sua detecção. Em contraposição, o fígado pode ser lesado e curar-se sem detecção clínica. Por isso, os pacientes com anormalidades hepáticas que são encaminhados a especialistas e doenças do fígado têm, mais frequentemente, doença hepática crônica. Estudos recentes de vigilância nos Estados Unidos documentam uma incidência anual de doença hepática crônica recém-diagnosticada de 72,3 por 100.000 da população. Mais da metade (57%) dos pacientes tem infecção viral pela hepatite C, seguida por doença hepática produzida por álcool (24%), doença de fígado gorduroso não-alcoólica (9%) e infecção viral pela hepatite B (4%). A doença do fígado é responsável por mais de 44.000 mortes por ano nos Estados Unidos (1,9%) de todas as mortes, colocando-se como a oitava principal causa de morte, classificada entre diabetes e suicídio. Há três aspectos gerais de doença hepática principais que são: (1) padrões de lesão hepática, (2) insuficiência hepática e cirros, (3) icterícia e