Viagem ao centro da terra
(Julio Verne)
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Em Hamburgo, na Alemanha, um disciplinado cientista, o professor Lidenbrock, encontra no interior de um livro antigo, um indecifrável manuscrito. O volume histórico havia sido adquirido em um sebo. Seu sobrinho e aprendiz, Axel, é quem consegue desvendar a mensagem escrita no documento. Trata-se de uma revelação bombástica do cientista islandês Arne Saknussemm, dando conta de um suposto caminho que levaria ao centro da terra.
O marco zero da expedição era o vulcão extinto Sneffels, localizado na ilha natal de Saknussemm. Axel se mostra cético quanto à possibilidade, todavia, os argumentos de Lidenbrock, com sua enorme bagagem intelectual, conduzem ambos à jornada. Um nativo fiel, com o nome de Hans, serve de guia. A aventura se desenrola de forma contagiante, variando momentos de euforia com lapsos de preocupação e aflição por parte dos protagonistas. Dificuldades como a falta de água potável, são superados, e a viagem segue a uma enorme profundidade, desmentindo, na ficção de Verne, as leis estipuladas pela ciência até os dias de hoje, como a consolidada teoria do calor interno.
A saga é interrompida por um acidente de percurso, que milagrosamente, os levam de volta a face da terra, mais precisamente por meio do vulcão Etna, na Sicília. Por fim, o professor torna-se celebre e seu sobrinho também adquire prestigio, mas principalmente, volta aos braços de sua amada, a bela e dedicada Graubem. Trata-se de um dos maiores clássicos da literatura universal. O escritor francês e autor de outros sucessos como A volta ao mundo em 80 dias e Vinte mil léguas submarinas, dentre outros.
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Eis a conclusão de uma narrativa na qual as pessoas mais habituadas a não se surpreender com nada acreditarão. Mas armei-me antecipadamente contra a incredulidade humana.Fomos recebidos pelos pescadores de Stromboli com todas as