viagem ao centro da terra
Ao investigar o estranho documento, com o auxílio de seu sobrinho Axel, hábil geólogo e mineralogista, ele consegue finalmente decifrar o seu conteúdo. De autoria do alquimista islandês Arne Saknussemm, ele remonta ao século XVI. Nele uma inesperada descoberta: uma espécie de mapa que conduz ao núcleo central da terra, através de um vulcão desativado, o Sneffels, situado justamente na ilha onde Arne nasceu.
O pupilo de Lidenbrock não acredita muito nesta revelação, mas é persuadido pelo tio e, junto com Hans, nativo de confiança, que os guia nesta aventura, partem um mês após o recente achado. Logo eles ingressam no interior do Planeta, contrariando, naturalmente, as leis científicas conhecidas até a atualidade, pois segundo os cientistas, o intenso calor existente nesta região impediria qualquer expedição ao seio da terra, tese também defendida por Axel.
Depois de passarem por inúmeros feitos extraordinários, como atravessar incontáveis poços e passagens, cruzar com uma imensa caverna preenchida por águas marinhas, percorrer uma floresta povoada por cogumelos, presenciar uma luta entre monstros originários da pré-história do Planeta, e ter uma visão dos humanos pertencentes à era terciária, os protagonistas desta jornada conseguem inesperadamente retornar à superfície terrestre, através do vulcão Etna, localizado na Sicília, cidade italiana.
O cientista e seu sobrinho se tornam famosos por sua fantástica realização. Axel é o narrador desta história, o eixo sólido e concreto do trio que embarca na jornada pelo centro da terra. É fácil o leitor se identificar com este