Verdade evidencia
O senso comum consegue captar apenas a percepção do ser e que este existe. Contudo, se ignora como consciência. Portanto, o senso comum tem uma inclinação ontológica.
Ao analisarmos o ser, de uma forma simplista vivemos a experiência do erro, onde muitas vezes este erro poderia ser apenas visual, como por exemplo, ao dizermos: “Há um parda na janela” ; aproximamo-nos e verificamos que nada mais há que um pedaço de papel cinzento. Logo, não havia pardal, mas acreditávamos tê-lo visto. Neste momento inicial de reflexão, na qual percebemos o erro que cometemos, colocamos em dúvida o nosso julgamento precipitado ou consciência ingênua. Assim este segundo passo da inclinação humana, trata-se de uma crítica e se opõe ao ontológico, pois deixamos de ter apenas a percepção do objeto (ou do ser) e passamos a dar mais atenção sobre o ato de afirmar, logo somos convidados necessariamente pela nossa consciência crítica e formular uma teoria do conhecimento: O que é a verdade? Haverá apenas uma verdade? E qual o valor do conhecimento? Estas 3 perguntas, intrinsecamente ligadas, examinaremos sucessivamente. Em cada uma dessas frases, estamos na verdade tentando isolá-las como variáveis. Verdade e Realidade:
Muitos confundem a realidade e a verdade. Um objeto, um ser que são considerados reais. A verdade é um valor, é o juízo.
A “verdade” ou a “falsidade”, qualificam o valor da nossa asserção.
Um exemplo sobre a verdade ou falsidade que podemos impor ao objeto é o quadro de um falso “Vermer”, sendo ele na realidade de Van Meegeren, um juízo verdadeiro. Verdade é a Evidência?
O juízo verdadeiro está interno, na essência, sendo ele verdadeiro em si usando a evidência. A ideia verdadeira não deve haver dúvida.
Para Descartes e Spinoza afirmam que a ideia verdadeira deve ser clara e distinta. Descartes usa a verdade: “penso, logo existo”, sendo ela verdadeira e