Vendedores de mate
Trabalho apresentado à Profa. Eloise Botelho, como quesito parcial para aprovação disciplina Introdução ao Patrimônio Turístico.
Olavo Nascimento, 20141371010, Olavo_13_rj@hotmail.com
Felipe Alves, 20141371019, felipe.ralves21@gmail.com
Yago Geddes, 20141371029, yagogeddes@hotmail.com
Discentes do Curso de Turismo da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro.
RESUMO
Este artigo tem como objetivo mostrar a relevância do vendedor de biscoito globo e de mate no cenário do Rio de Janeiro, principalmente em suas praias, onde o mesmo desempenha um papel sociocultural de grande importância, tendo valor reconhecido por todos os frequentadores das praias cariocas.
Palavras-chaves: patrimônio; tradição; mate; praias cariocas.
INTRODUÇÃO
Esse artigo busca estudar a atividade da venda de mate na orla carioca, com foco na problemática envolvendo uma possível descaracterização dessa atividade que no ano de 2009 passou por problemas quando órgãos sanitários conseguiram a proibição da venda do mate em galões (fig.1), que só foi revogada devido a protestos por parte da população. Esses protestos evidenciam o apreço das pessoas não só pelo produto em si, mas também pelo vendedor e atividade característica.
fig.1. Vendedor de mate e seus galões
Segundo Canclini (1994) ao considerarmos o patrimônio imaterial entendemos que “incorrerem quase sempre numa certa simulação ao sustentarem que a sociedade não está dividida em classes, etnias e grupos, ou quando afirmam que a grandiosidade e o prestígio acumulados por esses bens transcendem essas frações sociais”. No caso de estudo desse artigo, entendemos que os vendedores são personagens que podem caracterizar de forma geral o Rio de Janeiro, a população carioca, independente de classe social ou grupo a qual pertence os indivíduos dessa população.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define