vendas
Na década de setenta, tínhamos o insistente vendedor pressão, do tipo campainha, que não media barreiras para abrir a sua porta. Não vender era algo entre a vida e a morte, se o produto não agradava, decidir pela compra era para se livrar do chato, que en
Na década de setenta, tínhamos o insistente vendedor pressão, do tipo campainha, que não media barreiras para abrir a sua porta. Não vender era algo entre a vida e a morte, se o produto não agradava, decidir pela compra era para se livrar do chato, que entre cafezinhos, bolachinhas e justificativas de dificuldades pessoais, venciam-nos pelo cansaço.
O tempo foi passando, as portas se fechando, e decidiu-se pela ampliação de produtos, até que na década de oitenta, estabeleceu-se o conceito de vendedor produto, do tipo "o mala". Era preciso muita paciência, pois a técnica era a do cheguei e desta vez disponho de algo que certamente vai despertar seu interesse, ou do seu marido, dos seus filhos, da sua empregada, do seu cachorro. As metas e produtos eram estabelecidos goela abaixo para vendedores e cliente, respectivamente.
E o tempo continuava, já estávamos perto dos noventa, surgia então um tal de direito do consumidor e alguns já falavam em abertura de mercado. Em meados da década, veio um plano que estabilizou a economia e privatizou mercados, sinalizando credibilidade internacional e o interesse de novos parceiros. Tudo ficou complicado, competitivo, mas resultou pela primeira vez em avanços que beneficiaram o lado do cliente. Nasceu o vendedor cliente, que preocupado com a sua imagem e a do negocio representado, reciclou seu conhecimento aprendeu a escutar mais, pesquisar, trabalhar com planejamento segmentado, produzindo uma resposta mais qualificada no atendimento e preenchimento das necessidades do cliente.
O mundo globalizou-se, a informação também e para quem sobreviveu, tecnologia de certo não era mais diferenciação. Chegamos ao novo milênio de olho no