Vendas
A troca de experiências e uso de tecnologias que possam trazer benefícios mútuos devem ser cada vez mais utilizadas pelo varejo e o atacado, para que ambos possam se beneficiar.
O varejo e o atacado vivem cada vez mais uma verdadeira simbiose, mesmo que, às vezes não seja harmoniosa. Um fato, porém, é inegável: um precisa do outro. Por isso, é importante que a troca de experiências e uso de tecnologias que possam trazer benefícios mútuos devam ser mais utilizadas por essas duas extremidades. Afinal, fabricantes, produtores e distribuidores, assim como grandes redes de lojas ou pequenos lojistas, desejam ganhar mercado no mesmo ecossistema e preferencialmente com alguma margem de lucro. A linha que une estas extremidades não pode ser esquecida: o cliente. Seja a revenda, seja o consumidor final. E aí começa um dos principais desafios – o processo de vendas.
Não deve ser novidade a afirmação de que para cada elo da cadeia há um processo distinto de vendas. Do fabricante para o distribuidor, do distribuidor para o ponto de venda (PDV), do PDV para o consumidor.
Historicamente, a indústria de bens de consumo, no que tange a processos e tecnologia com foco em vendas, canaliza os investimentos em softwares e equipamentos para suportarem o nível estratégico das empresas – marketing (previsão de demanda ou geração de demanda), planejamento de vendas e logística.
Como efeito colateral deste modelo de investimento, criou-se a expectativa de que a equipe de vendas, a que vai de PDV em PDV, de posse de tablets ou smartphones contendo dashboards com indicadores de desempenho, dados históricos de vendas, histórico de visitas ao cliente, curvas ABC, entre outras informações analíticas – além de luzes piscantes e coloridas – serão suficientes para que as metas financeiras sejam alcançadas por meio da experiência da equipe de vendas. Para aquelas que atendem grandes varejistas ou grandes distribuidores, esse modelo tem sido um grande apoio.