Velocidade de canais
A velocidade nos canais varia com a posição e a profundidade considerada. O atrito entre a superfície livre e o ar acentua as diferenças das velocidades nos diversos pontos da seção transversal. A distribuição de velocidade dos fluidos é função principalmente da resistência do fundo e das paredes, da resistência superficial da atmosfera e dos ventos, resistência interna da viscosidade do fluido e da aceleração da gravidade. A determinação das várias velocidades em diferentes pontos de uma secção transversal é feita por via experimental.
Figura 01
Observando a figura 01, a velocidade máxima será encontrada na vertical VV' no centro da secção transversal e num ponto abaixo da superfície livre. As curvas que unem pontos de igual velocidade são as isotáquicas.
Figura 02
Observando a figura 02, a velocidade máxima numa vertical da seção transversal, aparece entre os valores 0,05y e 0,25 y. Quanto mais firme for o canal, maior será sua velocidade.
A velocidade média, que é utilizada para o cálculo do caudal, é a média das velocidades para a profundidade 0,20y e 0,80y, ou seja, é a velocidade para a profundidade 0,6y.
Há hidráulicos que consideram como mais exata a média das profundidades:
A velocidade será mínima nas margens/fundo do canal devido ao atrito da água contra as superfícies solidas.
Figura 03 – Distribuição de velocidade em diferentes seções transversais.
BIBLIOGRAFIA
Condutos livres - Eng. Teixeira da Costa; Eng. Rui Lança. WWW.google.com.br
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
FENÔMENOS DOS TRANSPORTES
AULA PRÁTICA –
MEDIDA DE VELOCIDADE EM CANAIS
Recife, 13 de março de 2014.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
FENÔMENOS DOS TRANSPORTES
VELOCIDADE EM