velocidade nos canais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS – CCT
FENÔMENOS DOS TRANSPORTES

VELOCIDADE DOS CANAIS

Sumário

INTRODUÇÃO O escoamento em canais é caracterizado pela apresentação de uma superfície livre onde predomina a pressão atmosférica. Esse escoamento apresenta grande utilização no ramo da engenharia em áreas como saneamento, drenagem, irrigação, navegação, hidroeletricidade e conservação do meio ambiente. Os problemas que o escoamento apresenta são os mais complexos de resolução, uma vez que a superfície livre varia no espaço e tempo, e consequentemente a profundidade do escoamento, a vazão, a declividade do fundo e a do espelho liquido que são grandezas interdependentes. Sendo assim, os dados experimentais sobre os condutos livres são geralmente de difícil apropriação. Os condutos livres podem assumir qualquer forma e a rugosidade das paredes internas também podem variar, podendo ser lisas ou irregulares. Essa rugosidade também pode variar de acordo com a profundidade do escoamento, e consequentemente o coeficiente de atrito é cercado de maiores incertezas em relação ao condutos forçados.

DEFINIÇÕES

A seção transversal (S) abrange toda a área de escavação para a construção do canal e a área molhada (A) corresponde a seção transversal perpendicular a direção do escoamento ocupado pelo liquido e pode variar de acordo com a vazão do canal. O perímetro molhado (P) é a linha que limita a seção molhada junto as paredes e ao fundo do canal (figura 1) e quanto maior o perímetro molhado maior será a superfície de contato entre a água que escoa e as paredes, o atrito ocasionado nesse contato contribui então na redução da velocidade media do escoamento.

Figura1. Perímetro molhado. A largura superficial corresponde a largura da superfície que entra em contato com a atmosfera. A profundidade Hidráulica(yh) entretanto é a razão entre a