Velhice
A psicogerontologia, ou a psicologia evolutiva da velhice, desenvolveu-se praticamente a partir da década de 60. Da mesma forma, a geriatria, ou medicina gerontológica também. Porém, a existência de serviços de gerontologia e de uma política sanitária para as pessoas idosas, que são tão vulneráveis aos problemas físicos e psíquicos limita-se aos últimos anos. O interesse tardio pela pesquisa e atenção a pessoas idosas é explicável pelo pouco peso que essa população tinha antigamente na estrutura demográfica das nações. Estamos diante de um mundo que envelhece. A expectativa de vida da população mundial aumentou a medida que melhoraram as condições de vida. O tempo médio de vida calculado para alguns povos da Antiguidade, era de aproximadamente 30 anos, o que demonstra o quanto era excepcional nessas sociedades que uma pessoa chegasse à idade avançada, a população idosa era escassa. Os idosos representavam uma minoria, e o fato de terem podido sobreviver e acumular experiências fazia com que fossem muito valorizados, a entrevistada senhora Maria do Rosário viveu muito bem vivido seus 80 anos, e é bem valorizada com esses tantos anos de muitas experiencias.A distribuição por idades equilibrou-se ou porque há franco predomínio de adultos e idosos. A população de 65 anos ou mais era pouco em todo o mundo. No Brasil em 1950, maiores de 65 anos representavam apenas 4,2% da população, em 30 anos, quase duplicou esse percentual. O aumento da população de idosos deve se não só a maior expectativa de vida gerada pela melhoria das condições sócias e sanitárias, mas também à diminuição da taxa de natalidade. Nos países de maior desenvolvimento, o numero de pessoas de idade muito avançada aumentou mais de 60%. O aumento da expectativa de vida provocou o prolongamento do estagio da velhice e fez com que se começassem a distinguir etapas nesse estágio. Aqui no Brasil, a expectativa de vida ao nascer eram em 1940, era de 44 anos para mulheres e 39 anos para