Veja sua blusa...
Veja sua blusa... Você sabe quem a fabricou? Você já imaginou como foi a produção dessa blusa? Em quantas mãos essa blusa passou para chegar até você? Vamos fazer um traçado geral: primeiro o homem plantou o algodão, depois o coletor de algodão, aí a venda do algodão para uma fábrica, então o tecelão fabrica o pano e uma mulher costura os panos até a blusa tomar forma. Para que esta blusa ficasse pronta foi necessário que várias pessoas contribuíssem para a sua produção. Você conseguiria produzir uma blusa assim sozinho? Você conseguiria plantar e produzir todos os alimentos que você consome? Você conseguiria produzir toda a parafernália eletrônica que você utiliza em seu trabalho? Eu acho que não... Com isso, pode-se concluir que nenhum indivíduo atualmente conseguiria viver sozinho. Então, viver em coletividade é uma necessidade do homem. Podemos chamar essa vida em coletividade de sociedade. A produção da blusa envolveu uma rede de relacionamento de pessoas com interesses em comuns que foi a confecção de uma peça de roupa, assim também é a sociedade. Uma sociedade pode ser formada devido a uma proximidade de interesses e gostos de seus participantes. Em toda a sociedade há uma relação de comércio, ou seja, uma relação de troca entre 2 ou mais pessoas. Você compra aquilo que você consome ou você vende aquilo que você possuiu. Podemos dizer que vivemos em uma sociedade capitalista que com certeza traz desigualdades para a maior parcela do povo e a estratificação social. Na sociedade capitalista a maior parcela da população trabalha para manter as riquezas de uma mísera parcela de pessoas. Podemos comparar este capitalismo como um modo de escravidão onde, nós, os escravos modernos, devemos comprar nossas próprias jaulas. Para entrar na ronda do consumo frenético da sociedade atual é preciso ter dinheiro, e para isso é preciso trabalhar, ou seja, vender-se. A sociedade capitalista fez do trabalho do homem seu principal valor, onde o