Vegetarianismo
O vegetarianismo ajuda a reduzir o desmatamento, pois muitas áreas são desmatadas para a pecuária. É estimado que um kg de carne bovina “custa” 10 mil m² de floresta desmatada; 15 mil L de água doce limpa (1 kg de soja precisa de menos de 500 L), emissão de vários gases tóxicos na atmosfera; descarte de material orgânico (sangue, fezes, urina, vísceras, etc.) que contamina o chão, aquíferos, rios e oceanos, resultando no gasto do dinheiro público com infraestrutura e saneamento para equilibrar esses danos.
Esses 15 mil L são apenas uma parte dos 70% da água do Brasil voltada somente para a pecuária. Toda essa água poderia servir diretamente para o consumo humano, ou para o cultivo de hortaliças.
Vegetarianos têm menos chance de ter muitas doenças cardíacas e crônicas, além disso, os níveis de colesterol e pressão arterial são mais baixos. O intestino dos vegetarianos funciona melhor por causa das fibras nos vegetais, que previnem prisão de ventre. A dieta vegetariana é também muito diversificada, pois precisam compensar a ausência de carnes, que contêm todas as proteínas, e os vegetais, legumes e frutas não, por isso precisam complementar um prato com outro, resultando numa dieta muito variada.
A dieta vegetariana possui poucas calorias, menos gorduras totais, saturadas e colesterol.
As carnes têm gordura saturada, que está ligada ao aumento de colesterol ruim, além da carne bem passada poder causar câncer, pois produz uma substância ligada à doença.
A pecuária é uma forma de crueldade aos animais. Por exemplo, a vaca leiteira é engravidada a vida inteira via inseminação artificial, e seus filhotes são abatidos aos 3 meses como vitela ou baby beef. No fim de sua vida, quando não produz mais leite, é abatida.