Vegetarianismo
Entrevista a família vegetariana (resumo)
Cristina Gomes, 30 anos, psicóloga e Pedro J. Pereira, 32 anos, formador eco social são pais do Pedro com 3 anos e da Inês com 6 meses.
Optam por que tipo de medicina para as crianças? Como agem em relação à vacinação?
Pedro: Para os nossos filhos confiamos numa médica que segue uma linha com uma abordagem profundamente holística e essencialmente de pendor homeopático. Em situações muito esporádicas recorremos à medicina convencional.
Em relação à vacinação neste momento olho-a com total desconfiança. Existem enormes lacunas relativamente aos “efeitos secundários”. Até admito que nalguns casos possam haver alguns benefícios, mas os possíveis impactos negativos (nomeadamente até com a combinação de diferentes vacinas) são em larga medida sonegados, como se as vacinas fossem perfeitas e não tivessem qualquer efeito secundário grave. Parece-me algo estranho as vacinas serem tão “perfeitas” se os próprios medicamentos convencionais que não são tão “invasivos” como as vacinas têm imensos efeitos secundários.
Cristina: De facto acreditamos essencialmente que a saúde não está isolada do contexto em que vivemos. Daí procuramos que os nossos filhos (e nós mesmos claro) vivam de uma forma o mais harmoniosa possível, com contacto com a natureza, uma alimentação cuidada e exercício físico. Quando a doença surge, procuramos seguir uma via o mais natural possível, observando e dando tempo e espaço a que o corpo e as suas defesas naturais se manifestem.
Quanto à vacinação, após termo-nos informado mais acerca do assunto, acabamos por decidir que não iríamos vacinar mais o nosso filho (nos primeiros 9 meses recebeu todas as vacinas do plano nacional de vacinação) e à nossa segunda filha já não lhe foi administrada qualquer vacina.
Vão educar os vossos filhos na ética e alimentação vegetariana?
Pedro: Sim, certamente. Não é algo que queiramos impor, mas é um valor