vegetais
Sinonímia botânica: Thevetia peruviana (Persoon) Schumann
Nomes comuns: chapéu-de-napoleão, jorro-jorro, noz-de-cobra, cerbera, aoaimirim, bolsa-de-pastor, louro-amarelo, noz-da-sorte, eleander-amarela
Família botânica: Apocynaceae
Partes tóxicas: a planta toda
Princípios activos tóxicos: glicosídeos cardioactivos (tevetina, tevetoxina, neriifolina).
Sintomas: o látex produz queimadura na boca, náuseas, vómitos, cólicas e diarreia; na pele, produz irritação; nos olhos, lacrimejamento, fotofobia; a ingestão de grandes quantidades da planta, pode causar distúrbios cardíacos.
Observações:
O glicosídeo tevetina isolado de Thevetia peruviana possui importante ação estimulante de músculos lisos do intestino, bexiga, útero e vasos sangüíneos (Chopra et al., 1933). Dados clínicos mostraram que esse composto produziu bons resultados em pacientes com descompensação cardíaca (Arnold et al., 1935), mas substâncias mais ativas e menos tóxicas que elas foram obtidas por processos semi-sintéticos. Ações similares foram obtidas com o glicosídeo tevetoxina, o qual se mostrou menos tóxico que a tevetina, mas mesmo assim pouco seguro para ser usado como agente terapêutico (Watt & Breyer-Brandwijk, 1962). A neriifolina, isolada dessa espécie, é considerada precursora de outros glicosídeos citados e possui efeitos farmacológicos e tóxicos similares aos apresentados (Frerejacque et al., 1945 e 1947). Peruvosídeo e neriifolina, componentes principais da espécie Thevetia peruviana, inibem a atividade da Na+K+-ATPase por mecanismos similares ao dos digitálicos (Ye & Yang, 1990). O óleo das sementes de Thevetia peruviana possui atividade bactericida contra Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus e Vibrio cholerae e outros microorganismos (Saxena & Jain, 1990; Obasi & Igboechi, 1991).
Nerium oleander
Nomes comuns: espirradeira, olenader
Família botânica: Apocynaceae
Partes tóxicas: a planta inteira
Princípios activos tóxicos: glicosídeos cianogénicos