Variação de Velocidade no Motor de Indução
Variação de Velocidade em Motores de Indução
Trifásicos
Bernardo Canton de Oliveira, Engenharia Elétrica, CEFET-MG
I - OBJETIVOS
Estudar as formas básicas de se variar a velocidade em um motor de indução;
Implementar estes métodos em laboratório.
maior que o número de pólos criado pela outra ligação de bobinas A figura abaixo, retirada de [1], mostra que a alteração no sentido de ligação da bobina altera o sentido da corrente que circula nos enrolamentos, reduzindo pela metade o número de pólos criados.
II - INTRODUÇÃO TEORICA
Descrever os métodos básicos de variação de velocidade em motores de indução trifásicos apontando as vantagens e desvantagens de cada um deles
Os motores de indução, por sua robustez, capacidade de conjugado e longa vida útil, sempre atenderam muito bem às aplicações que não necessitavam de variação de velocidade.
Nesse caso, perdiam terreno para a máquina CC, que permite de forma mais direta a variação de velocidade. Com o advento da evolução tecnológica das máquinas elétricas, sobretudo com a eletrônica de potência, foram desenvolvidos alguns métodos de controle de velocidade do motor de indução, tornando-o competitivo também em aplicações com velocidade variável.
Conforme definido pelo autor A. E. Fitzgerald [1], a variação de velocidade na máquina de indução tem duas naturezas distintas. Pode ser decorrente da variação da velocidade síncrona ou da variação do escorregamento.
Tomemos a equação da velocidade de giro de uma máquina de indução:
(
)
Equação 1: Velocidade de uma máquina de indução
O número de pólos (P) e a frequência da linha (f) são os parâmetros que determinam a velocidade síncrona do motor.
Portanto, os dois primeiros métodos apresentados serão: variação do número de pólos e variação da frequência da linha. Variação do numero de polos
Certos tipos de motores, como os motores tipo dahlander, possuem em seus enrolamentos um arranjo de bobinas [2]
que