Vargas

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Sociabilização, Fé e Poder: Uma análise acerca do papel social das Associações Religiosas na Minas oitocentista.

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Tema: Associações Religiosas formadas por leigos.

Problema: ? O artigo, Sociabilização, Fé e Poder: Uma análise acerca do papel social das Associações Religiosas na Minas oitocentista, analisa o papel social das associações formadas por leigos que aqui chamaremos também de irmandades. O propósito é compreender sua influência através da fé e do poder perante a sociedade da Minas Colonial e também entender sua estrutura e funcionamento. A vida religiosa na Capitania de Minas era marcada por grande movimentação dos moradores para a construção de novas Igrejas para que dessem conta do fervor religioso que pairava sob o século XVIII, todos ou quase todos e sempre os principais núcleos da povoação tiveram suas Igrejas construídas em honra aos seus Oragos. O catolicismo durante o oitocentos caracterizava-se pela grande participação de leigos, mais precisamente com a atuação das irmandades, essas associações surgem a partir da ação impositiva do Estado Absolutista que proibiu o estabelecimento de religiosos regulares na Capitania de Minas. Várias foram as irmandades que se constituíram ao longo do século XVIII na Capitania, desempenhando diversos papéis, seja na prática de seus ofícios como: festividades, missas, procissões, rituais fúnebres, seja na ajuda fraterna aos irmãos e na orientação para a boa conduta social.

Justificativa: A temporalidade e a localidade enfocadas justificam-se pelo destaque da sociedade mineira no âmbito religioso e econômico. Tal estudo é significativo, pois para compreender a formação da sociedade mineira, é de suma importância verificar o papel das irmandades na vida religiosa da Capitania de Minas, uma vez que o funcionamento e a estrutura das associações formadas por leigos acompanham a formação e a estruturação da sociedade mineira oitocentista. As irmandades tiveram grande relevância