Varejo
A comercialização de vegetais começou com pequenos produtores, que produziam uma parte para consumo próprio e outra para uma possível venda. Com o passar dos anos e os avanços tecnológicos nas áreas agrícolas, o mercado de vegetais expandiu-se junto com outros produtores e assim aumentando a concorrência nas vendas. A partir dessa expansão, o governo cria normas e órgãos para controlar a qualidade dos produtos através de selos e certificados.
São exemplos de comercialização de vegetais os pequenos varejos, as feiras livres, os sacolões, as quitandas, as mercearias e os mercadinhos. Os sacolões foram criados, na década de 1980, fruto de uma política pública de abastecimento para atendimento à população de baixa renda, e os produtos são comercializados a preço único por quilo. No sistema de sacolões a compra é realizada por uma equipe de compradores que vai direto à região produtora. A transação é a prazo (10-20 dias), os preços de referência são as cotações da CEAGESP, não há preocupação com a qualidade dos produtos, trabalha-se com margens baixas (8%-10%) e não há diversidade de produtos. As feiras livres e os pequenos mercados comercializam produtos frescos, sem embalagem, naturais, que vem de encontro às necessidades dos consumidores, grupo normalmente formado por pessoas que moram próximo ao estabelecimento e que procuram produtos frescos para a refeição do dia ou do dia seguinte. O contato entre o vendedor e o consumidor é direto estando presente na comercialização às relações pessoais. A comercialização via grandes redes de supermercados representa em torno de 85% do total da participação do volume de vendas em São Paulo, embora representem apenas 15% do número total de estabelecimentos, contrastando com o comércio tradicional. As lojas grandes e hipermercados representam apenas 1,1% do total de estabelecimentos e participam com 31,5% do total de volume de vendas realizadas pelos