Vanguardas Européias
Os movimentos de vanguarda emergiram na Europa nas duas primeiras décadas do século XX e provocaram ruptura com a tradição cultural do século XIX. Foram extremamente radicais e influenciaram manifestações artísticas em todo o mundo.
Na Europa não houve uma arte moderna uniforme. Houve, sim, um conjunto de tendências artísticas, provenientes de países diferentes, com propostas especificas que se aproximavam com certos traços mais ou menos comuns, como o sentimento de liberdade criadora, o desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade e certo irracionalismo.
Paris era o grande centro cultural europeu da época, onde novas idéias artísticas se irradiavam para o resto do mundo ocidental. Essas tendências, que surgiram na Europa antes, durante e depois da Primeira Guerra Mundial, receberam o nome de Correntes de Vanguarda.
As cinco principais correntes vanguardistas foram: futurismo, cubismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo.
Vanguardas: Antecipar o Futuro!
Do francês avant-garde, a palavra vanguarda significa “o que marcha na frente”. Artística ou politicamente, se chama de vanguardas aos grupos ou correntes que apresentam uma proposta e/ou uma pratica inovadora. Como se tivessem “antenas” que captassem as tendências do futuro, as vanguardas acreditam perceber, ou compreender, antes de todos aquilo que mais tarde será o senso comum. Sua missão é, no caso, com suas ações (muitas vezes incompreendidas), fazer o futuro acontecer agora.
Vanguardas Negativas
São movimentos artísticos que pregam a separação entre a Arte e a sociedade, ao contrário das vanguardas positivas que se desenvolveram na mesma época. Para esses movimentos a arte é indiferente a qualquer elemento exterior a ela mesma, devendo existir por si própria, buscando-se, ao fazê-la, o extremo da qualidade técnica e conceitual que a obra pode adquirir, ficando em segundo plano a preocupação com o sentido ou a mensagem. Essa característica pode