VANGUARDAS EUROPEIAS

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AS VANGUARDAS EUROPEIAS
Na Europa não houve uma arte moderna uniforme. Houve, sim, um conjunto de tendências artísticas – muitas vezes provenientes de países diferentes – com propostas especificas, embora as aproximassem certos traços, como o sentimento de liberdade criadora, o desejo de romper com o passado, a expressão da subjetividade e certo irracionalismo. Paris era o principal centro cultural europeu da época e o lugar de onde ideias artísticas se irradiavam para o resto do mundo ocidental. Essas tendências, que surgiram na Europa antes, durante e depois da Primeira Guerra Mundial, foram consideradas correntes de vanguarda.
O FUTURISMO : ARTE EM MOVIMENTO
Após a publicação, em 1909, do Manifesto Futurista, que define o perfil ideológico do movimento, Marinetti lançou, em 1912, o Manifesto Técnico da Literatura futurista, cujas propostas representam uma verdadeira revolução literária. Entre elas, destacam-se: - destruição da sintaxe e a disposição das “palavras em liberdade”; - emprego de verbos no infinitivo, com vistas a substantivação da linguagem; - abolição dos adjetivos e dos advérbios; - uso de substantivo duplo, em lugar de substantivo acompanhado de adjetivo (praça-funil, mulher-golfo, por exemplo); - abolição da pontuação, que seria substituída por sinais da matemática (+, - , : , = , >,<) e pelos sinais musicais; - destruição do eu psicologizante. Evidentemente, nem todas essas

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