vanguardas artisticas
As enormes modificações que a tecnologia e a fabricação em massa, que se avolumaram com a crescente urbanização geral das sociedades durante o século 19, não podiam deixar de afetar as artes. O próprio movimento de secularização do estado e da sociedade, iniciado com a Revolução Francesa de 1789 e aprofundado com a Revolução de 1848, fez com que novos rumos temáticos e estéticos fossem buscados pelos artistas e pelos literatos. Primeiro os pintores e, em seguida, os escultores, sentiram-se profundamente afetados pela invenção da fotografia, que logo passou a dominar os mais amplos campos da realidade: do retratismo à paisagem.
O trajeto da arte moderna no século XIX acompanha a curva definida pelo romantismo, realismo e impressionismo, o rompimento com o “passado” primeiramente surgiu com o Movimento Impressionista, numa época em que a fotografia se expandia, a arte já se mostrava defasada, redundante, os artistas saíram dos ateliês rumo às ruas, para retratar pessoas comuns em seu dia a dia nos parques, nos cafés, rompendo com os conceitos acadêmicos, tanto com a temática quanto com a forma, desta nova forma de se fazer arte que a arte moderna emergiu, levantando a idéia que persiste ate os dias de hoje, de que INOVAR é essencial, fazendo da aversão ao passado o seu preceito fundamental.
Grandes movimentos da vanguarda artística:
- Modernismo: O Modernismo se entendia como essa negação ao academicismo, buscando novas formas de se fazer arte, de se trabalhar com as cores, simetria, volume etc. distanciando assim cada vez mais da perfeição representativa da arte clássica.
- Fovismo: “O fovismo não é tudo, é apenas o começo de tudo” – Matisse, um dos grandes mestres do fovismo.
- Cubismo: Os artistas cubistas, Picasso, Braque, Gris e Léger, na verdade quebravam os objetos em pedaços. O cubismo se dividiu em duas fases, o Cubismo Analítico e o Cubismo Sintético.
- Futurismo: Os futuristas se mostravam hostis com a arte clássica, Boccioni