VALVULA DE FALA
A válvula de fala é um dispositivo de plástico, é utilizado em pacientes traqueostomizados durante a reabilitação fonoaudiológica. É indicada para pacientes traqueostomizados, acordados, conscientes, clinicamente estáveis, com vias aéreas superiores pérvias e com condições para tolerar a completa desinflação do cuff. Também é indicado para pacientes que fazem uso de ventilação mecânica ou não, na fase aguda ou crônica. Pode ser utilizada em pacientes com potencial para se comunicar além de favorecer o desenvolvimento da fala e linguagem oral em crianças. A válvula de fala tem como principal objetivo a restauração da fisiologia da deglutição. Correlacionando com a literatura, Vidigal e Gonçalves (2008) afirmam que para a indicação da válvula de fala é necessária uma avaliação multiprofissional, pois o paciente não pode apresentar risco de aspiração, consequentemente deve ter o reflexo de deglutição presente e adequado. O uso da válvula beneficia os pacientes que são portadores de malformações de laringe e de traqueia congênitas ou adquiridas, doenças respiratórias, traumáticas ou degenerativas. Seu uso não é recomendado em casos de laringectomias totais, paralisia bilateral de pregas vocais, estenoses laríngeas e traqueais graves, para pacientes em estado clínico grave e casos de nível cognitivo rebaixado. A válvula conectada a uma cânula, promovendo um mecanismo unidirecional do fluxo do ar. Permite a entrada de ar inspirado através da válvula para os pulmões, redirecionando o ar expirado para as vias aéreas superiores. Segundo Vidigal e Gonçalves (2008), as válvulas de fala mais conhecidas são as Passy-Miur e a Shyle, adaptadas facilmente à cânula de traqueostomia. Na qual se constituir a partir de um mecanismo unidirecional, que permite a entrada de ar, mas não a saída. Atualmente no mercado existem cinco modelos de válvula de fala com características semelhantes, porém com formato e cor diferentes. No seu interior contem