Valores que realmente importam
Os atuais grupos jovens não se importam muito com os valores que nossos familiares tentam nos passar. Valores esses que estão presentes nas escolas, lugar onde os pais colocam seus filhos na esperança de se tornarem pessoas dignas, cheias de conhecimento, que saibam escolher seus próprios caminhos e alcançar o sucesso. Mas é justamente na escola que esses jovens se descobrem, se observam e acabam adquirindo os ditos valores alternativos, como exemplo, tirar notas baixas de propósito para não perder os “amigos” pois acham caretas aqueles que tem boas notas.
A dificuldade encontrada pelas escolas e pelos pais é mostrar aos adolescentes, principalmente, que amigo de verdade não é assim, não se aproxima dos outros só por causa do status, do dinheiro ou da roupa bacana. Isso tudo é momentâneo, o que realmente importa é o aprendizado, o respeito, a dignidade, a moral. Esses são valores que se adquire e não se perde nunca. A escola por tentar ensinar esses valores na busca de formar cidadãos corretos, críticos e participativos, é alvo de críticas dessa subcultura juvenil.
Cabe aos educadores e familiares estar sempre argumentando, orientando, mostrando o que é certo e errado na busca de mudanças no comportamento juvenil para formar pessoas de bem.
Delinquentes ou oprimidos?
AS gangues são criadas por jovens que sentem oprimidos pelo mundo ou até, às vezes por seus pais, amigos, governo, etc.
Várias gangues são criadas até dentro das escolas. Os membros adotam a palavra gangue numa forma de orgulho de identidade ou intimidação. Usam diversos sinais de mão para se comunicarem e para se identificarem, utilizam cores, tatuagens, grafites. Dentro do grupo deve haver lealdade, parceria, confiança, um sempre respeitando o outro. Por isso, para fazer parte de uma gangue, o jovem tem que passar por vários ritos de violência, provar que é merecedor de confiança daquela irmandade.